Em novembro, o circo invade palcos, ruas e praças de cinco cidades cearenses. De 11 a 24, o 6º Festival Internacional de Circo do Ceará apresenta mais de 40 atrações, entre nomes locais, nacionais, internacionais.
A programação é gratuita.
Dentre os nomes nacionais, a companhia La Mínima (Cotia/SP), traz o espetáculo “Reprise”. Entre os destaques também figura o Animo Festas, do Palhaço Klaus (São José dos Campos/SP).
O Festival também recebe a Cia LaClass Excêntricos (São Paulo/SP), com o espetáculo “Circo Excêntrico”; Cia. de Palhaço Orgânico (Salvador/BA) com “Mala sem alça, Palhaço sem Calça”; Cia Circo Caramba (Campinas/SP) com “Jerônimo Show”; Circo Teatro Artetude (Brasília/DF), apresentando “O Circo dos Irmãos Saúde”; Daniel Salvi (Campinas/SP) com “O Poste”; Trupe Arlequin de Circo Teatro (João Pessoa/PB) com “Xulé à La Carte”; Duo Gomesninow (Rio de Janeiro/RJ) em “Cyrculo” e “Virando a Roda”; Cia. Circênicos (Brasília/DF) com “Utopia”; The Pambazos Bros (Uruguai e São Paulo/SP) com o “Pakitos Cueca Cuela”; Bagunço (Rio de Janeiro/RJ) com “Bagunço - Caos, Cosmos e Damião”.
Sete atrações internacionais integram a programação do Festival, com números de música, contorcionismo, palhaço, entre outros que marcam o mundo do circo em idioma. Da Argentina, o ator e luthier Salvador Trapani faz uma viagem sonora em “La Royalle”, a Belga que reside na Bahia, Pauline Zoé apresenta “Esfera”. Do México, a companhia Fuoco di Strada apresenta “La Família Pastel”.
O Festival também apresenta o grupo Clap Clap Circo (Uruguai e Argentina), com o espetáculo “Gulp”; a contorcionista Valeryshow (Argentina); o Palhaço Satin (Colômbia), com “Amateur - O Espetáculo de um Palhaço Amador”; e a dupla Valentina Weingart y Rodrigo Vivallo (Santiago – Chile) no dueto de tecidoaéreo "Sombras" Relatos del inconsciente”.
Entre palhaçaria, contorcionismo, mágicos e atiradores de faca, o Festival tem espaço reservado para artistas circenses do Estado. Uma das atrações é o Pimenta, mais antigo palhaço em atividade no Ceará. e seguindo a arte do avô, o Palhaço Baratinha, apresenta “Do Tradicional ao Contemporâneo”. A palhaçaria é também a arte da dupla Colorau e Ronaldo, com o show “Tempero do Humor”, de Zé Ninguém apresentando “Palhaço em dias difíceis”, e do Payaço Abu (Maracanaú) em “Abukabum”.
De Fortaleza também se apresentam no Festival, Reginho Malabares com o número “Malabares sobre Monociclo”, Lino Rocha com “O Arremessador de Facas”, a acrobata Beatriz Barros com “Lyra” e o Mágico Jeffy traz o número “Cortador de Legumes”. E mais, as companhias K’Os Coletivo com “Guerra de Cup&Cake”, Aquarela Entretenimento com “Circo Larizando”, Trupe de Dois com o espetáculo “El Fackir” e Laguz Circo apresentando “Se disse de mí”.
Do interior cearense, o Festival leva aos palcos o grupo Dona Zefinha (Itapipoca), que apresenta os espetáculos “Ch@furdo” e “Da Silva, o Hijo de Las Américas”; a Cia Carroça de Mamulengos (Juazeiro do Norte) com “A Ópera de uma família brincante”; a Cia Lamparim (Quixeramobim), em “A incrível, a estupenda, a maravilhosa dupla dinâmica de dois”; e Marcus Angaro (Jijoca) em “Angaro em o Círculo de Fogo”.
Pelo segundo ano consecutivo, o Festival abre espaço as mulheres da palhaçaria com a II Mostra de Palhaçaria Feminina. São cinco apresentações, de até 15 minutos de duração cada uma. O Coletivo Duas Catitas traz o número “Duas Catitas”, já Jordana Nascimento apresenta o “Número Um”, seu primeiro espetáculo de palhaçaria. Há também o Grupo Desequilibradoz, com “DIVA”, Amanda Santos Correia, com “Posição de Ataque” e a palhaça Lelê Marins, com “Hiperbólica”.
O Festival também abre espaço aos adeptos da palhaçaria do grotesco, com o primeiro Encontro de Bufonaria. Durante o evento, há o lançamento dos livros: “Os Bufões estão de volta”, de Alysson Lemos, e “Repetir até ficar diferente”, de Samara Garcia.
Na programação do Programa Luz no Picadeiro, destinado a formação e troca de experiências entre artistas de circo e público iniciante, acontecem um seminário, um encontro e oito oficinas. O II Seminário Ensino de Artes Circenses: Experiências de Vivência, Gestão e Memória, dá início à programação do Festival.